"Em 1952, dois jovens argentinos iniciam um viagem à descoberta da América Latina. Ernesto Guevara (Bernal) tem 23 anos e estuda medicina, enquanto o amigo Alberto Granado (Serna) é bioquímico. O percurso, que pretendem percorrer na mota de Alberto, é longo e ambicioso. E leva-os a questionar os valores éticos e políticos da época."
Tal como a mota "La Poderosa" utilizada na viagem pelo Continente Sul Americano, também este filme é poderoso. Nesta segunda visualização do filme, o impacto é tão impressionante como o havia sido no passado.
A mudança de pensamento operada na personagem e, a forma como esta viagem molda a nova personalidade de Ernesto Guevara, é brilhante. As injustiças, as diferenças injustificáveis, fazem Ernesto Guevara repensar o rumo da sua vida.
"Este não é um relato de feitos impressionantes. É uma parte de 2 vidas, num momento em que seguiram juntas um determinado trecho, com a mesma comunhão de aspirações e sonhos. Foi a nossa visão muito estreita, muito parcial, muito apressada? Foram as nossas conclusões muito rígidas? Talvez...mas este deambular sem rumo, pela nossa imensa América mudou-me mais do que pensei.
Este não é um relato de feitos impressionantes. É uma parte de 2 vidas, num momento em que seguiram juntas um determinado trecho, com a mesma comunhão de aspirações e sonhos. Foi a nossa visão muito estreita, muito parcial, muito apressada? Foram as nossas conclusões muito rígidas? Talvez...mas este deambular sem rumo, pela nossa imensa América mudou-me mais do que pensei.
Eu..já não sou eu! Pelo menos, não sou o mesmo eu interior." in Diarios de Motocicleta
Este não é um relato de feitos impressionantes. É uma parte de 2 vidas, num momento em que seguiram juntas um determinado trecho, com a mesma comunhão de aspirações e sonhos. Foi a nossa visão muito estreita, muito parcial, muito apressada? Foram as nossas conclusões muito rígidas? Talvez...mas este deambular sem rumo, pela nossa imensa América mudou-me mais do que pensei.
Eu..já não sou eu! Pelo menos, não sou o mesmo eu interior." in Diarios de Motocicleta
No fundo quando não se tem a coragem de largar tudo e ir vaguear pelo mundo, resta apreciar e louvar quem o fez.
1 comentário:
Agora é que disseste tudo...
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