No passado dia 22, assisti no Maria de Matos a um piano que na terminologia automóvel seria apelidado que "kitado". Hauschka tranforma o piano colocando variados objectos nas cordas do mesmo que vão desde fita-cola, pandeiretas, bolas de ping-pong e outros tantos objectos que à partida não seriam utilizados para fazer música. Mas neste caso são, dando uma sonoridade completamente diferente àquilo que se está habituado a ouvir em piano.
Parece-me que cada vez mais com a saturação de muitos estilos e formas musicais, este tipo de artistas deve ser cada vez mais valorizado. O progresso neste caso é salutar. Hauschka com uma orquestra de 12 elementos deu uma autêntica lição de futurismo. Ouvir o último álbum "Foreign Landscapes" é mandatório.
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