O concerto de Interpol na passada sexta-feita, deveria ser daquelas situações que daria um extraordinário estudo sociológico acerca dos fenómenos de massas e comportamentos estranhos.
Aparentemente com o quarto álbum os Interpol trasformaram-se num fenómeno de culto, maioritariamente junto da faixa etária mais nova. Não deixa de ser curioso o sentido inverso de devoção à banda consoante as idades. Ao passo que a faixa etária entre os 20 e muitos anos e os 30 e tal anos, a cada disco novo se esteja a afastar da banda, a faixa mais nova é aquela que com o novo disco se tornou mais adepta da banda.
Notei alguns fenómenos estranhos que se adequavam a uma qualquer boysband, já que tiradas como "I Love You", You´re beautiful" ou "ele é tão querido" foram constantes. Malta com cartazes qual evento de Wrestling também serviu para apimentar o concerto e divertir-me com aquilo que os Interpol já não conseguem fazer.
De facto, tirando um ou outro momento, o concerto dos Interpol não deixa grandes saudades. Não foi mau, mas também não foi excelente. Situou-se no suficiente e isso para os Interpol é pouco.
Talvez seja eu que esteja a ficar velho....
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