Depois de 5 dias seguidos de concertos, surge o merecido descanso. Vamos por partes:
Ulver - Casa da Música, Porto - Uma daquelas experiências de uma vida. Não sou um crítico da metamorfose que sofreram. Conheci Ulver na fase de BM e encaro a mudança musical ao longo dos anos como algo normal. É para mim bastante mais valorável uma banda que se sabe reciclar e transformar ao longo dos tempos, do que uma banda que ao longo de 20 anos faça o mesmo álbum dezenas de vezes. Vou recordar para sempre a viagem que me proporcionaram e faixa "Not Saved".
Sun Araw + U.S. Girls - Teatro Miguel Franco, Leiria - Ambos os concertos tiveram momentos. Não foram concertos com interesse constante. Gosto particularmente mais da toada tropical de Sun Araw do que da vertente psicadélica e, esses foram os momentos mais interessantes.
Broken Social Scene - Aula Magna, Lisboa - São ultra competentes. Não acredito que consigam dar um concerto abaixo da excelência. Tocaram tudo o que queria, percorrendo os vários álbuns. São uma das minhas bandas de eleição e notar que ainda conseguem criar verdadeiras pedaços de mestria como "Meet Me In the Basement" é um motivo de contentamento.
Black Rebel Motorcycle Club - Aula Magna. Lisboa - Que Jarda. Um dos meus concertos do ano. Perfeito.
Chk Chk Chk - Lux, Lisboa - O Lux é um daqueles locais que continuam a primar pela falta de respeito em relação a quem paga bilhete. Não é admissível que um concerto comece 1h20m depois da hora estipulada. Esta conversa é recorrente, mas começa a ser cada vez mais intolerável os atrasos constantes nos concertos. Quanto ao concerto em si, os Chk Chk Chk são uma das bandas que estão a perder energia. A primeira vez que os vi foi muito bom, a segunda muito mau, desta vez foi suficiente. Um concertopara meter na gaveta.