As expectativas eram muito altas, muito por os alinhamentos em Espanha serem um autêntico destilar de clássicos e muito pouco centrado no mais recente álbum. Não é que ache “The Eternal” um álbum menor, é um bom disco, mas não consegue competir com nenhum dos álbuns anteriormente mencionados. O grande defeito deste concerto, foi mesmo esse, a performance quase na íntegra do novo álbum, tendo ficado para o fim algumas faixas que queria ouvir como “Shadow of a Doubt” e “Death Valley 69”.
De resto, é importante mencionar que mais uma vez comprovo que talvez estes Sonic Youth só venham a terminar as suas carreiras quando estiverem na cova. É impressionante verificar o imenso prazer que continuam a retirar de cada concerto e a forma acriançada como continuam a tocar. Não são miúdos, muito pelo contrário, e a continuação do debitar de ruído e riffs barulhentos é de louvar.
O concerto vai ficar concerteza na memória de todos os que estiveram presentes, mas terá tido demasiado “The Eternal” para se tornar mítico e eterno.
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