Com dois concertos esgotados no fim da tour do álbum Lusitanian Playboys, os Dead Combo tinham as condições criadas para serem arrebatadores. De facto, alguns momentos foram de uma beleza extrema, particularmente quando a guitarra de Tó Trips ecoava pela sala. Para mim a magia de Dead Combo vem dos sons que Tó Trips desencanta na sua guitarra, que são tal como ele diz, do fado, de westerns, entre outros. Infelizmente o concerto não se resumiu apenas aos dois elementos em palco, ganhou uma nova dimensão com uma banda completa a acompanhá-los. Se é verdade que ganham em expansão sonora, perdem a musicalidade do contra-baixo e da guitarra, uma vez que estes deixam de se ouvir sozinhos. Para mim, Dead Combo são apenas os dois elementos, sem necessitarem de mais nada.
Os Dead Combo não serão uma banda para ver todos os dias, mas de tempos a tempos, é agradável testemunhar a evolução destes rapazes.
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