Ao contrário do que esperava, as faixas de Jesu "entraram" com muito mais facilidade do que as de Envy.
Não sei qual será o caminho escolhido por Envy no próximo álbum, uma vez que tenho notado de álbum para álbum bastante evolução na sonoridade. No entanto, a primeira faixa do Split pode ser demonstrativa do que puderá ser a sonoridade futura de Envy. Se assim for, teremos uns Envy com bastantes influências de Jesu. Quem sabe se este Split não é o reconhecimento disso mesmo.
As outras 2 faixas de Envy que compõem o Split são mais parecidas com o caminho trilhado no passado recente e como será de esperar são fenomenais, contendo tudo aquilo que gosto em Envy, melodia aliada a brutais cargas sonoras.
No que diz respeito a Jesu, penso ser um dos trabalhos mais interessantes. Considero todos os álbuns de Jesu muito bons e as faixas deste Split estão ao nível dos álbuns anteriores.
A faixa "Hard to Reach" é um verdadeiro tratado musical e quanto a mim uma das melhores músicas compostas por Jesu nos últimos anos.
1 comentário:
Escrevi que...
"Duas excelentes bandas numa excelente editora só podia dar um excelente disco, é mesmo daqueles que sabemos que vai morar lá em casa mesmo antes de o ouvirmos. Mas, a verdade é que talvez tenha sido uma oportunidade desperdiçada. Os Envy aproveitaram para fazerem um “showcase” da sua música. Nos três temas que aqui apresentam consegue-se ouvir o seu hardcore mais antigo, o seu assalto ao pós-rock e as suas electrónicas mais espaciais. Já o Justin Broadrick e os seus Jesu parecem ter aproveitado algumas ideias que sobraram por altura do “Conqueror”. Longe vão os tempos de uma “Friends Are Evil”, agora o feeling é outro. São dois bons temas – “Hard to Reach” e “The Starts That Hang Above You” – mas que só servem para antecipar o álbum que está quase a chegar."
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